Intervenção, ficou maluco?
- Dione Castro
- 2 de nov. de 2017
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Quando um militar do exército de alta patente diz que deve haver intervenção caso as instituições não funcionem (Poder Judiciário, Poder Legislativo e Poder Executivo), não desrespeita apenas aos poderes da República, desconsidera-se por inteiro a soberania do cidadão brasileiro. Sobretudo a democracia e aos preceitos da lei maior, a Constituição Federal.
Isto ocorre pelos fatos criminosos existentes em nosso corpo representativo de políticos que não nos representam, além daquele sentimento de impunidade que jamais deve ser pretexto para o uso da força e "tomada" de poder. Nenhuma instituição manifestou-se contra tal aberração. Porém, suplico, povo brasileiro não caíam na armadilha do ódio, as instituições possuem seus defeitos, mas são passíveis de correções.
Acompanhemos e sejamos ativos, este país é nosso. É preciso prestigiar os direitos fundamentais conquistados através de muita luta. Que nossa liberdade não seja entregue, tampouco nossas garantias fundamentais. Elevemos a República Federativa do Brasil, além de nossa Constituição Federal de 1988. É preciso ser vigilante.
Contudo, um militar do exército fardado (de alta patente ou não), jamais poderia fazer-se destas declarações contra a República. Seu papel é proteger a soberania de nosso país contra invasores estrangeiros que atente contra nossa pátria, não agir em detrimento de intervenções militares objetivando tomada de poder. A história nos provou que militares não são especialistas em compreenderem os anseios sociais, tampouco políticas públicas. Isto cabe a civis.
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